Na 2ª parte surgiu uma mão interessante do ponto de vista de marcação e também de carteio, especialmente na minha mesa e já vão perceber porquê. Em primeiro lugar, a escolha da abertura: com
Em que abrir? Pessoalmente não tenho grandes dúvidas em achar que a mão é muito poderosa para uma abertura em 1ST. O excelente naipe 5º de  merece uma avaliação mais cuidada, pelo que, em natural, o leilão deverá seguir
No nosso caso, a abertura para mãos balançadas de 18-20 é feita em 1 , o que fiz, e o leilão seguiu:
A olhar para AR9 de e R  no naipe da parceira, decidi abreviar a conversa e marcar 6. Ao que ela, abreviando também, marcou 7 e vi-me então a jogar este cheleme, convencido que havia francas hipóteses de perder 14 Imp's na mão.
Com 11 vazas de topo (esquecendo a hipótese do V à 4ª, altura em que talvez nem 6 se ganhassem) e depois de digeridas as emoções do leilão, bati A e R  , para o R, A e R de onde baldei 2 do morto, cortado, A, cortada e . Sul não tem solução para esta posição. Baldou uma e eu cortei com um pequeno trunfo. Trunfo para a mão, e , cortado com mais um pequeno trunfo do morto, cortada com o último trunfo da mão e , fazendo o 10 de "en passant". No final, com o respectivo pedido de desculpas aos adversários, averbei 11 Imp's em vez de perder 14, mas não ganhei para o susto...
Luis Oliveira
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